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A Marfrig dará na próxima semana uma resposta ao que é considerado o último apelo, feito pelo governo do Estado, município e sindicatos, para a manutenção das atividades no frigorífico de Alegrete, na Fronteira Oeste.
A decisão de suspender as atividades havia sido anunciada em agosto do ano passado e foi confirmada nesta semana, após um período de negociações. Na manhã de hoje, o diretor regional da Marfrig, Rui Mendonça, esteve reunido com os secretários da Agricultura, Ernani Polo, e do Trabalho, Mike Breier, para tratar do tema. Ele apresentou as razões da empresa para o fechamento, mas prometeu encaminhar as considerações à direção da companhia.
- Reafirmamos a disposição em manter as sinalizações feitas pelo governo anterior - diz Polo, com relação a benefícios tributários avaliados pelo grupo de negociação criado no ano passado.
Atualmente, 623 pessoas trabalham na unidade de Alegrete - 580 estão, no momento, em férias coletivas - e coorem o risco de serem demitidas. A média de abates é de 500 animais por dia.
A Marfrig permanecerá operando nas outras plantas que tem no Estado: São Gabriel, Bagé e Hulha Negra.