Com a mobilidade reduzida em razão das restrições impostas pelo coronavírus, as equipes argentinas que monitoram as nuvens de gafanhotos que estão no país têm dificuldade para confirmar a localização exata dos enxames. Entretanto, a informação mais recente é de que algumas das cinco nuvens teriam se dividido, podendo chegar a 10.
De acordo com o fiscal agropecuário Juliano Ritter, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS (Seapdr), as localizações aproximadas das nuvens seriam: duas em Salta, uma em Tucumán, uma em Santiago Del Estero e uma em Córdoba. Algumas, acredita o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa), teriam se dividido.
— Não são novas nuvens que ingressaram. São as mesmas que se dividiram. Eles estimam em até 10 — fala Ritter, acrescentando que todas estão a mais de 500 quilômetros do Rio Grande do Sul.
Ainda que tenham se dividido, acredita-se que todas elas estejam próximas, pois com as temperaturas baixas, elas não têm se movimentado muito. Com o frio, a tendência é de que os insetos permaneçam sem se deslocar.