A reportagem da Rádio Gaúcha circulou por pontos de Porto Alegre que contam com parquímetros. Em muitos deles, contudo, os motoristas ainda têm que pagar um valor aos flanelinhas que atuam nos locais.
Além de não ser permitido em área azul, a grande maioria atua sem credenciamento junto ao sindicato dos guardadores e à prefeitura da Capital.
Num dos cruzamentos da Rua 20 de Setembro, três guardadores se revezavam para atender os motoristas. Nenhum deles com credenciamento. Já no viaduto Dom Pedro I, na Padre Cacique, um guardador com colete do sindicato fica junto aos equipamentos de parquímetro.
Na Rua Antenor Lemos, eram quatro flanelinhas - nenhum deles com identificação. Quando o carro da reportagem entrou na rua, já foi cercado por homens oferecendo vaga para estacionar.
Na Duque de Caxias, que é uma área movimentada, todas as vagas do estacionamento rotativo estavam ocupadas. Já na Celeste Gobatto, o guardador credenciado se identificou com o crachá e nome, mas sugeriu estacionar sobre a calçada, o que é infração de trânsito.
Na avenida Oswaldo Aranha, o guardador - questionado se não tinha problema em estacionar sem pagar a área azul - ironizou a fiscalização: “Eu sou o azulzinho aqui”, disse.
Nas vias mais movimentadas, não há a presença de guardadores. Eles preferem usar vias transversais e que são utilizadas só para estacionamento.
O Comandante de Policiamento da Capital, tenente-coronel Mário Ikeda, afirma que as demandas são atendidas a partir de ligações ao 190.