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"Ata", uma múmia de 13 centímetros que gerou boatos sobre ser um extraterrestre, é na verdade um bebê prematuro com diversas mutações. É o que aponta um estudo divulgado nesta quinta feira (23), na revista Genoma Research. As informações são da BBC.
Descoberta em 2003 numa cidade abandonada no deserto do Atacama, no Chile, a múmia seria uma menina que nasceu com diversas deformações nos ossos e no crânio. Tudo isso seria consequência de mutações ligadas ao nanismo e ao envelhecimento prematuro.
Usando uma amostra do DNA extraído da medula óssea de Ata, os cientistas determinaram que ela seria sul-americana, provavelmente da região da Cordilheira do Andes.
Os pesquisadores acreditam que a menina nasceu morta ou morreu logo após o parto. Ata possuía apenas dez pares de costelas - o normal seriam 12 - e um crânio estranhamente alongado. O fato de ela ser um extraterrestre foi descartado logo pelos arqueólogos, mas o tema causou alvoroço internacional na época.
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