Confesso: eu não sei dançar. Mais: eu não gosto de dançar. No entanto: gosto pra caramba desses joguinhos de dança. Ou seja: estamos aqui em casa rachando o assoalho (nem tanto, calma) com o novo Just Dance.
A mecânica da versão 2017 do joguinho de dança da Ubisoft é a mesma de sempre: roda a música e você precisa acompanhar o bonequinho na tela. Quanto mais passos você acerta, mais pontos ganha. Daí é possível competir com um parceiro ou se unir a ele em uma competição mundial – o que pode incluir botar seus vídeos para geral assistir, o que fica a critério da desenvoltura e da falta de vergonha de cada um, claro...
O grande barato (pelo menos pra mim, que tenho o molejo de um trator) é a variedade de canções disponíveis e como existe coreografia para praticamente tudo. Quer dizer, algumas músicas são feitas para dançar e já vem, inclusive, com uma dancinha própria – tipo Bang, da Anitta, Hips Don't Lie, da Shakira, e Single Ladies, da Beyonce. Outras basta tocar para que automaticamente a massa se remexa – caso de Sorry, do Justin Bieber, e a clássica What Is Love, do Haddaway. Mas coreografia para Don't Stop Me Now, do Queen? Tem também. E digo que: não fiz feio. :)
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A versão que testamos em casa foi para XBox One usando o Kinect, mas se você não tem dispositivos para captura de movimento, relaxa. A Ubisoft lançou um aplicativo para celular que transforma seu aparelho em um sensor para este fim. E é de graça.
O avançar do jogo habilita novos avatares, cenários e permite também acumular moedas que podem ser usadas para comprar novas versões das canções já disponibilizadas. Também dá para assinar o Just Dance Unlimited, um serviço de assinatura que permite acessar o catálogo dos jogos anteriores.
O grande barato, porém, continua sendo chamar uma galera para competir. Arranja um lugar espaçoso, umas biritas e tá feita a festa. Se tiver uma piscina, melhor ainda: dá para dançar até se empapar e aí pular na água de roupa e tudo. Neste caso, estamos aceitando convites.
Coluna
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Gustavo Brigatti
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