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Com a mobilização de 116 policiais, a Polícia Civil de São Paulo realiza operação na manhã desta quinta-feira (13) contra o suspeito de ser o mandante do assassinato de Vinicius Gritzbach, empresário e delator da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), morto a tiros na área de desembarque do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em 8 de novembro de 2024.
Um mandado de prisão e 21 de busca e apreensão são cumpridos, conforme o g1. Desde o início das investigações sobre a execução de Gritzbach, 26 pessoas já foram presas, sendo 22 policiais – entre civis e militares.
A identidade do alvo da operação realizada nesta quinta é mantida sob sigilo. Ele é suspeito de ordenar o assassinato de Gritzbach após o empresário revelar nomes de pessoas ligadas ao PCC e acusar policiais de corrupção em delação premiada assinada com o Ministério Público.
Como a polícia chegou a Gritzbach?
Policiais militares atuavam como seguranças privados de Gritzbach. O nome do empresário foi descoberto após denúncia anônima em março do último ano sobre o vazamento de informações sigilosas para beneficiar o PCC.
Policiais militares da reserva e da ativa vendiam dados de investigações sigilosas para membros do PCC. O objetivo era lucrar com a proteção e prevenção de perdas da facção, segundo a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo.
Relembre o crime
O empresário foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em 8 de novembro de 2024. A ação ocorreu no Terminal 2, destinado a voos domésticos.
Uma dupla com dois fuzis realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido em várias partes do corpo, como cabeça, tórax e braços.