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O Instituto-Geral de Perícias concluiu que os alimentos e itens levados por Deise Moura dos Anjos à sogra Zeli dos Anjos, que estava internada no hospital, não possuíam nenhuma quantidade de veneno.
Presa preventivamente desde 5 de janeiro, Deise é suspeita de envenenar com arsênio quatro pessoas da família do marido, incluindo a sogra. Ela ficou internada durante 19 dias após ingerir bolo envenenado. Foi durante esse período que a nora levou os itens para a sogra.
A polícia já trabalhava com a hipótese de que os objetos e alimentos não continham veneno, uma vez que foram comprados pouco antes da visita, enquanto Deise se dirigia ao hospital. Para a investigação, a atitude seria uma forma de dissimulação, e não de provocar novo envenenamento.
Nos novos laudos, também foi confirmada a presença de arsênio na urina do marido e do filho de Deise. O fato já havia sido constatado em exames prévios, e indica tentativas de envenenamento.
Relembre o caso
O envenenamento ocorreu durante uma festa de família em 23 de dezembro, e matou três pessoas. A ingestão do arsênio ocorreu por meio de um bolo contaminado, que foi ingerido por seis das sete pessoas presentes na comemoração.
No final de janeiro, a polícia confirmou que recebeu dados que haviam sido pedidos aos Correios e que mostram a assinatura da suspeita no comprovante de entrega de uma encomenda de arsênio.
Deise também está sendo investigado pelo falecimento do sogro, ocorrido em setembro de 2024. Detida preventivamente desde o dia 5 de janeiro, ela teve sua prisão prorrogada para o mês de fevereiro.