O executor de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) morto em 8 de novembro passado, é um policial militar. A informação é da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo nesta quinta-feira (16), após uma operação que prendeu 13 policiais militares acusados de envolvimento com o PCC.
De acordo com o g1, um dos presos é o PM identificado como o autor dos disparos, ele é cabo da ativa. Batizada de Prodotes, a operação também cumpre sete mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista e na Grande São Paulo.
Denúncia anônima
A Corregedoria da PM começou a investigar o caso após receber uma denúncia anônima de possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção, evitando prisões e prejuízos financeiros.
Segundo a apuração, informações estratégicas eram vazadas por policiais militares da ativa e da reserva. Gritzbach era um dos beneficiários. Ele usava PMs em sua escolta privada, caracterizando a integração de agentes à organização criminosa.
Execução
O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em 8 de novembro de 2024. A ação ocorreu no Terminal 2, destinado a voos domésticos.
Uma dupla com dois fuzis realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido em várias partes do corpo, como cabeça, tórax e braços.