Uma mãe venezuelana foi presa temporariamente nesta terça-feira (20) suspeita de causar a morte da própria filha, de dois anos, em Canoas, em junho deste ano. O companheiro dela, que é brasileiro, também foi detido e é investigado pelo crime.
Segundo o delegado Pablo Rocha, a criança morreu em razão das lesões provocadas por uma agressão no dia 26 de junho, pela manhã. A menina teve hemorragia interna, mas não apresentou nenhum sintoma durante o dia. À noite, ela e o companheiro decidiram procurar atendimento médico, mas a criança não resistiu e morreu na madrugada do dia 27.
Em depoimento, o padrasto afirma que viu a mulher agredindo a criança no dia da morte. Ela também admitiu que dava "tapinhas" na menina com a intenção de educa-lá. Rocha ainda acrescenta que, antes de se mudarem para essa casa, a venezuelana morou com a sogra, em Nova Santa Rita, mas acabou sendo expulsa em razão das agressões.
A venezuelana está há quase um ano no Brasil e há sete meses no Rio Grande do Sul. Ela conheceu o companheiro enquanto estava no abrigo onde os refugiados foram recebidos assim que chegaram em Canoas.
Como as prisões são temporárias, os nomes não estão sendo divulgados.