Inaugurada no dia 22 de outubro, a Penitenciária Estadual de Porto Alegre, construída ao lado da Cadeia Pública de Porto Alegre (o Presídio Central), está com 57% da sua ocupação. Conforme a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), nesta segunda-feira (10), 360 presos estavam no local, para uma capacidade de engenharia de 624 detentos.
A maioria da população carcerária é composta por presos condenados. A Susepe não informou quantos, mas confirmou que todos são do Presídio Central, da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre.
A ocupação ocorre gradativamente, seguindo a metodologia do órgão. A capacidade da penitenciária é de 412 vagas, mais 212 nos novos centros de triagem.
A nova casa prisional está dividida em três alas. Duas delas correspondem aos antigos centros de triagem para presos provisórios e recebem detentos considerados de menor potencial ofensivo. A terceira ala é maior e está dividida em duas galerias. A ideia da Secretaria Estadual da Segurança é ocupar a penitenciária, preferencialmente, com presos com condenação.
Para a construção da cadeia, o governo autorizou a troca do prédio da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), localizado na Avenida Praia de Belas, pela construção do novo presídio pela Companhia Zaffari.