Além de prejudicar o atendimento à população, a paralisação de servidores do Instituto-Geral de Perícias ameaça o trabalho da Justiça no Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério Público, presos estão sendo liberados por causa da falta de laudos e outras perícias, de acordo com uma reportagem do RBS Notícias.
A paralisação chegou ao segundo hoje. Quem foi ao Instituto Médico Legal de Porto Alegre encontrou portas quase fechadas e atendimento restrito a casos de flagrante e estupro. Até a liberação de cadáveres foi afetada. Vítimas de lesões corporais que precisavam fazer exames também não foram atendidas.
Os servidores do IGP reivindicam 46% de reajuste, divididos em duas parcelas de 23% cada. Além disso, segundo o presidente do sindicato dos peritos, Eduardo Lima Silva, há falta de condições de trabalho.
O governo do Estado informou que elabora um novo plano de carreira para a categoria e ofereceu 5% de reajuste salarial.