O funkeiro carioca MC Catra enviou a Zero Hora um vídeo em que se dirige ao público de Bagé, dando sua versão para o cancelamento de um show na sexta-feira - fato que gerou tumulto e quebra-quebra no centro da cidade da Campanha.
- Infelizmente eu não pude chegar lá por causa de uma quebra contratual - falou o carioca.
Assista:
Segundo ele, a empresa que o representa no Rio Grande do Sul, chamada Nível A, não foi a responsável pela execução do evento. O funkeiro e sua assessoria apontam o nome de Kauã Caldeira, da KR Produções, como o contratante.
Um funcionário da festa, que não quis se identificar, relatou que os organizadores fugiram no meio da noite, levando todo o dinheiro arrecadado com a venda dos ingressos:
- Não pagaram ninguém. Nem as bandas que tocaram, nem os seguranças.
O delegado da Polícia Civil de Bagé, Luis Eduardo Benites, afirma que são necessárias análises mais consistentes para colocar a KR sob suspeita de estelionato. Zero Hora tentou contato com a produtora, mas não localizou o responsável.
Quem for identificado como vândalo, diz o delegado, deve responder, individualmente, pelos crimes de dano qualificado, perturbação da tranquilidade e embriaguez. Estabelecimentos como lojas, farmácias, hotéis e o próprio Clube Comercial - onde a festa acontecia - tiveram vidros quebrados e portas depredadas.