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Um estudo lançado nesta segunda-feira (2) pelo governo do Estado reuniu dados que definem um perfil da mulher vítima de agressão no Rio Grande do Sul. O levantamento foi feito pela Secretaria de Políticas para as Mulheres com a Fundação de Economia e Estatística (FEE). Destacam-se índices referentes a casos envolvendo cônjuges ou ex-cônjuges, com 95% de mulheres entre as vítimas.
Trata-se principalmente de pessoas com baixas renda e escolaridade. Quase 60% recebem menos de dois salários mínimos e têm nível fundamental incompleto. Dentro da população feminina, 3% são separadas ou divorciadas, mas no universo de vítimas representam 18,7%. Entre as gaúchas, 12% se dizem pardas, mas em casos de agressão por cônjuges ou ex-cônjuges, elas ocupam uma parcela de 30%.
Além de pardas, separadas e trabalhadoras com renda e escolaridade baixas, esse perfil é caracterizado pela idade avançada, com mais de 60% das vítimas acima dos 40 anos. Quanto aos dados referentes à localidade das vítimas, na maior parte dos casos a distribuição é parelha entre moradoras de áreas urbanas e rurais.