Fazia uma tarde de temperatura agradável em Porto Alegre, com o chacoalhar tranquilo das árvores que parecia contrastar com a ansiedade de Larissa Schütz. Na bolsa, a dermatologista levava o envelope que trazia a resposta pela qual esperara por anos. Ela caminhou do laboratório onde fizera o teste até os Jardins do Dmae, no bairro Moinhos de Vento, na Capital. Sozinha, com o coração acelerado, recostou-se sob a sombra de uma árvore, respirou fundo e abriu a carta.
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