Na ficha da consulta constava: professor de Filosofia. Ele entrou no consultório com uma sacola de exames que mantinha constrita contra o peito. Quando perguntei no que podia lhe ajudar, titubeou como se a pergunta fosse a mais inesperada, depois contraiu os lábios, segurou o pacote com as duas mãos e me estendeu: "Aqui está o meu destino e, pelo que me deram a entender, a coisa está preta!".
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