
Um mês após o incêndio que atingiu uma de suas alas, o Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH) ainda não reabriu a unidade afetada pelo fogo. Com a estrutura da ala comprometida, a Unidade Águia precisa de uma reforma total, orçada em um R$ 1,9 milhão.
A liberação do valor necessário para a obra depende da aprovação de um projeto, além do envio de recursos por parte da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A informação foi confirmada nesta quinta-feira (20) pela Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH).
A unidade, que tem como foco a área da traumatologia, teve 33 leitos afetados pelo incêndio ocorrido em 20 de janeiro. Na data, um paciente ateou fogo em um colchão. Ele foi detido pela Guarda Municipal (GM) e encaminhado para uma delegacia.
Ninguém se feriu, mas além da suspensão dos procedimentos eletivos e visitas, 20 pacientes precisaram ser transferidos para outros hospitais. Os atendimentos foram retomados na semana seguinte, conforme a FSNH.
Enquanto a reforma não acontece, o hospital otimizou o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), permitindo que pacientes em condições de fazer tratamento em casa recebam acompanhamento médico. A medida tem como objetivo liberar leitos para novos internados na instituição.
A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, confirmou que a pasta está em tratativas com a prefeitura para dar andamento no projeto. Porém, ainda não há um processo formal aberto. Parte do valor será aportado pelo governo do RS.
— Estamos em tratativas, mas o processo formal ainda não está aberto. Quando isso ocorrer, iremos analisar para ver se temos condições de participar com recursos e de quanto. O município está se preparando e o projeto demanda tempo — afirma a secretária.