Os médicos terceirizados que atuam no Hospital Universitário de Canoas suspenderam procedimentos eletivos, cirurgias e novas internações por falta de pagamento dos vencimentos. O salário de novembro, que devia ter sido pago em janeiro, não foi depositado. A previsão repassada pela prefeitura é de que o valor será pago em 15 de fevereiro.
De acordo com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), nenhuma proposta formal foi enviada pelo município. A paralisação começou na noite da última sexta-feira (31).
Procurado pela reportagem, o Hospital Universitário informou que mesmo diante da situação, os atendimentos estão sendo mantidos. Na manhã desta segunda-feira (3), o movimento era baixo em frente à instituição.
A falta de pagamento dos salários também afeta os médicos do Hospital de Pronto Socorro de Canoas. Segundo informações, os salários de novembro e dezembro não foram quitados. No entanto, os profissionais seguem trabalhando.
Para ajudar a sanar a crise na saúde pública, o governo do Estado irá repassar R$ 1,9 milhão para Canoas. Do montante, mais de R$ 1,4 milhão será destinado ao Hospital Universitário e R$ 441 mil, para o Pronto Socorro.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a verba de parcela extraordinária deve ser enviada até a próxima semana.