— Eu sempre tive uma vida ligada ao alcoolismo. Eu bebo desde jovem, e, no início, o que era uma brincadeira, se tornou uma coisa séria, uma doença. E aos 55 anos, depois de ter passado por muita destruição, ter feito também destruição em muitas vidas – nunca matei ninguém, mas matei muitos sonhos, muitas amizades, devido ao álcool… Perdi muita coisa. Perdi a confiança de muita gente. A minha família se desestruturou todinha. Eu perdi os três casamentos, porque ninguém atura um bêbado — lamenta Luiz Cláudio Alves Ferreira, 61 anos, ao olhar para a própria trajetória.
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