O Rio Grande do Sul completou um mês sem registrar óbitos em decorrência da dengue, estabilizando o índice de 65 mortes registadas neste ano, o maior número desde 2000, quando começou a série histórica. Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), a última vítima foi em Três Coroas, no Vale do Paranhana, e morreu no dia 15 de julho.
Dados disponibilizados pelo painel do RS apontam 87.297 notificações de dengue até o momento. Destes, chega a 57.749 o número de casos confirmados da doença, sendo 50.126 autóctones (contraídos no RS). Ainda há 1.325 em investigação, 7.595 pessoas que apresentaram sintomas, mas tiveram resultados de exames inconclusivos e outros 20.628 descartados.
Ainda segundo a SES, há oito pessoas internadas em sete diferentes cidades do Estado. Duas delas estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nos municípios de Sapucaia do Sul e Porto Alegre. As demais estão em observação clínica, sendo mais uma em Sapucaia do Sul, Carazinho, Carlos Barbosa, Jaboticaba, Novo Hamburgo e Três Coroas.
Perfil dos infectados
Dados analisados pela SES apontam que 53,82% dos infectados pela dengue, ou o equivalente a 31.079 pessoas, são mulheres, frente a 46,06% que representam os homens.
Já as faixas etárias mais atingidas até o momento incluem pessoas adultas entre 20 e 39 anos de idade, somando 19.919 infectados. Destes, 10.713 são mulheres.
Municípios com maior número de infectados e vítimas
Entre os municípios com maior número de pessoas infectadas, estão:
- Igrejinha, no Vale do Paranhana - 5.265 casos
- Lajeado, no Vale do Taquari -3.952 casos
- Porto Alegre - 3.494 casos
- Dois Irmãos, Vale do Sinos - 3.133 casos
- Novo Hamburgo, Vale do Sinos - 3.014 casis
Já entre os municípios com maior número de óbitos, as cidades gaúchas com maior número de registros em 2022 são:
- Novo Hamburgo - 9 mortes
- Igrejinha - 6 mortes
- Horizontina, no Noroeste - 5 mortes
- Lajeado - 5 mortes
- Porto Alegre - 4 mortes