O fim do estoque e a incerteza da chegada de novos lotes do medicamento Mesilato de Imatinibe preocupa pacientes do Rio Grande do Sul. Este tipo de remédio é utilizado para tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC), um tipo de câncer que envolve as células mieloides da medula óssea.
A compra do medicamento é de responsabilidade do Ministério da Saúde, que deve realizar o envio mensalmente aos Estados para distribuição aos hospitais que atendem via Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes e instituições, no entanto, relatam a falta da medicação desde dezembro de 2021.
Diagnosticado com LMC em 2001, o aposentado Ayrton Pedro, 69 anos, morador de Lajeado, no Vale do Taquari, realiza o tratamento no Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre e conta que no último mês teve que se deslocar à Capital três vezes para buscar pequenas quantidades do remédio.
Tratamento em risco
Notícia
Pacientes com leucemia sofrem com falta de medicamento no Rio Grande do Sul
Problema é registrado desde dezembro do ano passado e não há previsão de novos envios por parte do Ministério da Saúde
Lisielle Zanchettin
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