Não fosse a pandemia e a dor no quadril que lhe dificulta os movimentos, Maria Elcides Dorneles Costa, 91 anos, sabe bem o que gostaria de estar fazendo: namorando, dançando, viajando, banhando-se nas termas de Iraí, almoçando fora, visitando os filhos. Com a forçosa clausura para se proteger da infecção por coronavírus, a vida, ao longo do último ano, está restrita ao apartamento onde mora sozinha — "eu e Deus" —, em Porto Alegre. Às vezes, um familiar a leva de carro para dar uma volta na quadra.
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