Vítimas de malformações causadas pelo uso da talidomida estão apreensivas: no final de outubro, receberam uma carta, em alemão, originada da fundação germânica que há décadas fornece a elas uma pensão vitalícia como forma de “compensar” os danos causados pela droga, originalmente fabricada no país europeu pelo laboratório Chemie Grünenthal. Entre os 58 brasileiros beneficiados, quem buscou uma tradução logo se assustou com o conteúdo: a Fundação Contergan para Pessoas com Deficiência (Conterganstiftung für Behinderte Menschen, em alemão) informava a intenção de interromper os pagamentos que, para muitas dessas pessoas com deficiência, são a principal – se não a única – fonte de renda.
A volta de um pesadelo
Conheça a história da talidomida, que afetou a vida de milhares de pessoas e que, 60 anos depois, volta a assombrar as vítimas
Pessoas que nasceram com malformação devido ao uso do medicamento que foi muito popular em todo o mundo nos anos 1950 e 1960 estão com as pensões indenizatórias ameaçadas
Guilherme Justino
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