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Subiu para 17 o número de casos de dengue confirmados em 2019 no Rio Grande do Sul. O boletim do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), divulgado nesta quinta-feira (21), traz cinco novos casos - todos contraídos fora do Estado.
Do total de casos registrados, quatro são autóctones, ou seja, contraídos em território gaúcho - o que não ocorria desde dezembro de 2017. As contaminações ocorreram em Erval Seco e Marau, no Norte, e em Panambi e Cândido Godói, no Noroeste.
Os demais casos, importados, foram registrados em Erechim, Iraí, Lajeado, Montenegro (dois), Não-Me-Toque (dois), Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Rosa, Santo Antônio das Missões e Sete de Setembro (dois).
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a incidência de chuvas e o forte calor facilitam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela, zika vírus e febre chikungunya. No total, 321 municípios gaúchos são considerados infestados pelo mosquito, o que equivale a 64,5% do total.
Também em 2019 foi registrado um caso de febre chikungunya - doença contraída por um morador de Porto Alegre fora do Estado.
Prevenção
Com hábitos diurnos, o mosquito Aedes aegypti tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, onde deposita os ovos. A Secretaria Estadual de Saúde faz recomendações para evitar a reprodução do mosquito:
- Tampar caixas d'água, tonéis e latões.
- Guardar garrafas vazias viradas para baixo.
- Guardar pneus sob abrigos.
- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia.
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises.
- Manter lixeiras fechadas.
- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.