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O governo do Estado decidiu pagar diretamente os servidores terceirizados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), paralisados desde a noite de segunda-feira (13) por falta de pagamento no salário. O Executivo consultou a Procuradoria-Geral do Estado, que autorizou o procedimento nesta terça-feira (14).
A medida é de urgência e visa normalizar o atendimento telefônico do Samu. Atualmente, o serviço está funcionando com 60% da normalidade, por meio da operação de um servidor de Porto Alegre cedido e outros funcionários da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que estão sendo treinados.
Uma terceirizada relatou a GaúchaZH que a SES entrou em contato com os servidores pedindo documentos para viabilizar o pagamento. Ela afirma que deve retornar ao trabalho assim que o valor, correspondente ao salário de julho e vale-transporte, seja depositado nas contas.
Os telefonistas da FA Recursos Humanos, terceirizada contratada pela SES, dizem que os atrasos ocorrem há mais de um ano, mas que agora estão desde maio sem receber qualquer valor. O pagamento de vale-transporte também não estaria sendo repassado há 43 dias.
A empresa afirma que não realizou o pagamento pois as contas foram bloqueadas judicialmente. A SES, no final da tarde, anunciou que a rescisão de contrato é iminente.
Ação judicial
O Conselho dos Secretários Municipais de Saúde decidiu ingressar com ações na justiça contra a F A Recursos Humanos. O objetivo é impedir que a empresa concorra em outras licitações no RS e no país.