O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) abriu, nesta sexta-feira (1º), licitação para a contratação de empresa especializada na realização de exames de ressonância magnética. O aviso do processo foi publicado no Diário Oficial da União. Enquanto isso, a instituição conta com um aparelho próprio de ressonância que foi comprado em 2012 e segue sem funcionar.
O equipamento custou R$ 1,6 milhão e deveria ter entrado em funcionamento em 2015, o que ainda não aconteceu. O hospital segue comprando a cota desse tipo de exame de um hospital da rede particular de Santa Maria a um custo de R$ 782,6 mil por ano. Agora, a nova licitação deve ter um preço estimado em R$ 800 mil e prevê a contratação dos serviços pelo período de um ano.
Desde que foi adquirido, há cinco anos, o aparelho de ressonância magnética do hospital universitário contabiliza uma série de problemas e entraves. O equipamento chegou a ficar em um depósito do hospital por falta de quem o transportasse até o local indicado.
Depois, foi preciso fazer uma obra para a construção de uma sala especial que suportasse o aparelho, que pesa sete toneladas. Na sequência, a empresa que vendeu o aparelho teve de encomendar peças do exterior que faltavam para a máquina.
Agora, o impasse mais recente envolve uma questão operacional: é preciso completar a máquina com gás hélio para, posteriormente, finalizar a conclusão da instalação do aparelho.
O equipamento, quando estiver em funcionamento, possibilitará a realização de exames para diagnosticar doenças em pacientes do Husm e também do Pronto-Socorro (PS) do hospital. Todo atendimento será feito por meio do Sistema Único de Saúde.
O hospital disse que tem trabalhado para colocar o aparelho em funcionamento, mas não deu um prazo.