Médicos gaúchos voltaram a pedir mais segurança para os profissionais. Desta vez, em reivindicação foi reforçada em reunião com o secretário estadual da segurança e representantes da Brigada Militar e Polícia Civil, entre outros órgãos. Wantuir Jacini anunciou a criação de uma câmara temática dentro do Gabinete te de Gestão Integrada, que contará com a participação de representantes do Sindicato Médico.
"Para que assuntos de interesse sejam tratados sistematicamente de modo que possamos atender dentro das nossas atribuições trazidas pelo Sindicato Médico e pela classe da saúde".
Sobre a demanda de instalações de câmeras de vigilância nas proximidades das unidades de saúde, disse que o estudo segue. Em relação à demanda do botão de pânico, disse que ainda será preciso fazer um estudo de viabilidade tecnológica e econômica.
De forma emergencial, disse que os patrulhamentos serão intensificados e haverá um estreitamento maior da relação entre os comandantes dos batalhões e os responsáveis pelas unidades de saúde.
"O chefe do estado maior ficou com a incumbência de passar os nomes dos atuais comandantes para os dirigentes médicos para que haja um duplo meio de comunicação com a segurança pública. Com o 190 e o comandante responsável pela área".
O presidente do Simers, Paulo de Argolo Mendes, espera que as medidas avancem o mais rápido possível.
"Eu costumo dizer que quando tu passa diante de um estádio de futebol onde vai haver uma partida está lá uma série de brigadianos. Nós temos ali um conglomerado de pessoas com ânimos acirrados e um grande potencial de conflito. E os grandes postos de saúde são exatamente a mesma coisa".
Segundo o Simers, 33 casos de violência ocorreram em unidades de saúde no Rio Grande do Sul em 2015. Em 2014, foram 14.
Sobre o aumento da criminalidade no Rio Grande do Sul, o secretário voltou a dizer que ações estão sendo tomadas nas regiões onde os índices são mais elevados. Também aproveitou para enaltecer os locais sem registro de assassinatos.
"Também quero aproveitar para dizer que temos 320 cidades no Rio Grande do Sul, das 497, que não aconteceu nenhum homicídio nos últimos dois anos".
Paulo de Argolo Mendes:
Wantuir Jacini: