A Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) de Porto Alegre recebeu os laudos dos exames de necropsia e toxicologia dos gambás encontrados mortos recentemente no Parque da Redenção. Conforme a pasta, as amostras analisadas apontam que não houve envenenamento, mas mostram que há indicativo de morte por agressão de animal ou pessoa.
Ainda de acordo com a Smamus, os laudos foram enviados à Polícia Civil, que investiga o caso. A secretaria também diz que já solicitou ao Centro Integrado de Comando (Ceic) as imagens das câmeras do parque próximas ao pedalinho do último dia 14, quando foi encontrado um animal morto com lesões claras de agressão.
O gambá é um animal silvestre. É crime matar, perseguir, caçar ou maltratar esses animais, sujeito à pena de prisão de seis meses a um ano e multa.
Em junho, reportagem de GZH mostrou que frequentadores da Redenção vinham denunciando diversos casos de gambás que apareceram mortos no parque da Capital. A Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (Dema) investiga os fatos.
Reforço no patrulhamento
De acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal de Segurança (SMSEG) deve concluir em breve a instalação do Posto Avançado da Guarda Municipal na Redenção. A estrutura, de 12 metros de comprimento e 2,5 metros de largura, fica próximo ao Monumento do Expedicionário e possibilitará a intensificação das rondas no local, especialmente no período noturno.
— Os agentes permanecerão 24 horas por dia no parque e terão à sua disposição as imagens das 26 câmeras de monitoramento instaladas no espaço. Com isso, a resposta às ocorrências será mais ágil — ressalta o comandante da Guarda Municipal, Marcelo Nascimento.
A orientação é que o cidadão auxilie as forças de segurança e de fiscalização, informando ações suspeitas por meio dos telefones 153 e 156, ou pelo aplicativo 156+POA. Os serviços são gratuitos e funcionam 24 horas por dia.