Dos telefones públicos espalhados por Porto Alegre, pelo menos seis estão instalados em cabines fechadas — não são os tradicionais orelhões. Metade delas, as mais antigas, na cor azul, tornaram-se alvo de reclamações de moradores: as estruturas enferrujam, os painéis de vidro estão quebrados e o interior é impregnado pelo odor de urina. Nem os telefones funcionam — estão mudos, quebrados, com botões desencaixados e o visor desligado. As outras três mais novas, na cor cinza, ficam próximas a shoppings e exibem propaganda nas laterais. Não apresentem sinais de vandalismo, mas apenas uma tem o telefone em operação.
Orelhões
Abandonadas, cabines telefônicas são alvo de vandalismo em Porto Alegre
Há três anos, prefeitura não tem nenhuma secretaria responsável pela manutenção das cabines, tampouco planos para retirá-las das ruas
GZH