
A retomada das votações do pacote de Marchezan na Câmara Municipal de Porto Alegre tem um empecilho a mais para o Executivo: a ausência de um vereador à frente da base aliada do prefeito. Nesta quarta-feira (1º), o líder do governo no Legislativo, Moisés Barboza (PSDB), entrou em licença — até sexta-feira (3) — para cuidar de questões de familiares. Sem a definição de uma liderança temporária, o governo não esteve representado na reunião de líderes desta manhã.
O vereador Mauro Pinheiro (Rede), um dos principais defensores do pacote de medidas do prefeito, chegou a ser cogitado para assumir temporariamente o posto, com a missão de organizar a base durante a votação desta quarta. No início da tarde, entretanto, ele negou a especulação. Pinheiro foi, inclusive, um dos ausentes na reunião.
Sem liderança do governo, a pauta não foi alterada e os vereadores retomam, durante a tarde, o debate sobre a criação de uma previdência complementar. Vice-prefeito e secretário de Relações Institucionais e Articulação Política, Gustavo Paim afirmou, no início da tarde, que o tema da liderança será debatido com Marchezan antes da sessão. Paim disse, ainda, acreditar na vitória em plenário:
— Se tivesse seguido a última sessão (antes do recesso), a gente tinha convicção que aprovaria o projeto da previdência complementar. A gente espera que não haja mudança agora. Logo mais, vou conversar com o prefeito para avaliar a questão da liderança na Câmara.