A partir das 14h desta quarta-feira de Cinzas (14), a equipe do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, começará o trabalho no Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre. Considerada uma das seis referências do Ministério da Saúde, a instituição paulista foi a escolhida pelo governo federal para apontar caminhos ao hospital gaúcho – que passa por um dos piores momentos financeiros de sua história.
De acordo com o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, quem desembarca na capital gaúcha é Fernando Torelly, um dos diretores do Sírio-Libanês e que já atuou no Hospital Moinhos de Vento.
Argollo lidera a força-tarefa que busca uma solução para os graves problemas da instituição. Com 160 anos e quase 200 leitos, a casa de saúde acumula dívidas e mantém apenas três pacientes internados – número simbólico para não configurar o encerramento dos serviços.
A consultoria foi prometida pelo secretário nacional de Atenção à Saúde do ministério, Francisco de Assis Figueiredo, em visita ao Beneficência no mês de dezembro. Na época, a expectativa era de que os trabalhos começassem ainda em janeiro. Mas a data só foi confirmada na semana passada, já em fevereiro, depois de questionamentos sobre o atraso.