Médicos do Hospital de Pronto Socorro de Canoas fazem atendimento parcial nesta terça-feira (26) em protesto contra a falta de insumos e medicamentos para a saúde. A paralisação parcial seguirá até quinta-feira (28) também nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Caçapava e Rio Branco. Casos de urgência e emergência, porém, são recebidos sem restrição.
De acordo a diretora do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) Gisele Lobato, os profissionais relatam falta de recursos para a execução dos procedimentos, como também casos de salários em atraso desde o mês de julho.
— Uma nova assembleia da categoria está marcada para quinta-feira, ao meio-dia. Se nada mudar, os médicos podem decidir pela continuidade da paralisação parcial — antecipa.
— Tanto o hospital quanto as UPAs estão recebendo apenas 30% dos pacientes. Estamos orientando que a população só procure atendimento em situações de urgência, pois não queremos mais ser coniventes com essa situação — afirma.
Em nota, o Grupo Gamp, que administra o hospital e as UPAs, afirma que as unidades sob sua gestão em Canoas não enfrentam falta de insumos que gerem impossibilidade na prestação de serviços à população. E garante que “os pacientes podem continuar procurando o hospital e demais unidades, pois não haverá falta de insumos ou de médicos”.