Uma assistente social da Secretaria de Saúde de Canoas irá nesta quinta-feira ao Hospital São Lucas da Pucrs para visitar a família do menino Roger Inácio Dutra da Silva, nove anos, que depende de tratamento médico contínuo e, por isso, mora no hospital ao lado da mãe, a artesã Eva Flores Dutra, 48 anos. Há três anos, ele recebeu alta médica, com a condição de ter disponível uma enfermeira particular (home care) quatro vezes por semana para auxiliá-lo na alimentação parenteral – dieta pela veia. Em dezembro do ano passado, a Justiça determinou em primeira instância que Canoas, onde vivem os pais de Roger, e o Estado forneçam o atendimento adequado ao menino.
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A história de Roger, que tem síndrome de Down e doença de Hirschsprung (que obrigou os médicos a retirarem parte do intestino do menino), foi publicada no jornal em 28 de dezembro do ano passado. Sem condições financeiras de pagar pelo tratamento, a família exige a estrutura fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
– Meu filho só quer ter uma vida como qualquer outra criança, com direito a passear com a família e a conviver com outras crianças – afirma a mãe.
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