O jovem morto em suposto tiroteio com a Brigada Militar no começo da noite de terça, no crime que pode ter sido o estopim para a série de ataques a ônibus em Porto Alegre, colecionava um longo histórico de roubos desde os seus 14 anos. Conforme os registros policiais, Cristian Luciano Gustavo da Rosa, que completou 18 anos em junho, respondeu como menor infrator em dez casos de assaltos dos mais variados.
Perícia vai determinar se jovem morto em ação da BM atirou contra policiais
Em maio de 2013, ainda com 15 anos, Cristian Luciano esteve entre um grupo de internos amotinados na Fase. A exigência dos líderes daquele movimento era serem transferidos para o Presídio Central. Agora, a polícia investiga se aquele movimento dentro da Fase teria determinado a participação do adolescente em alguma facção do sistema prisional gaúcho. E que poderia ser um dos motivos para a reação violenta após a sua morte no Bairro Cascata.
Desde o ano passado a região da Cascata vive uma guerra entre três grupos rivais pelo domínio do tráfico de drogas local.
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De acordo com o comandante do 1º BPM, tenente-coronel Kleber Rodrigues Goulart, o jovem estava atuando em uma área apontada pela Brigada Militar como ponto forte do tráfico de drogas.
- Mesmo sem antecedentes por esse tipo de crime, é possível que estivesse relacionado - acredita o oficial.
Conforme a corporação, a troca de tiros que teria durado pelo menos cinco minutos por volta das 19h de terça, com Cristian Luciano e outros dois homens que conseguiram fugir, se deu na Rua Francisco Martins.´
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Cristian Luciano da Rosa comletou 18 anos em junho. Colecionava um histórico de pelo menos dez roubos quando ainda era adolescente. Morte pode ter sido estopim para ataques a ônibus
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