Um taxista foi encontrado dentro do porta-malas do veículo, no final da madrugada desta quarta-feira, no bairro Belém Velho, em Porto Alegre. De acordo com a Brigada Miliar (BM), a vítima disse que foi agredida com socos e pontapés por três indivíduos. O taxista foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). A polícia ainda não aponta a motivação do crime. As informações são da Rádio Gaúcha.
Apesar de ter sido acionado pelo taxista, o alerta inicial à polícia não foi gerado pelo botão de pânico instalado no veículo, conforme havia dito inicialmente a BM. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a origem da ocorrência foi através de uma denúncia à polícia.
Após receber o chamado via telefone 190, os policiais checaram se o botão estava acionado e conseguiram confirmar, através da localização do GPS apontada pelo equipamento, o endereço onde estava o carro.
No entanto, o botão, em funcionamento pleno, deveria emitir um alerta aos órgãos de segurança, que recebem a localização do veículo através de GPS e avaliam a situação. No dia 28 de outubro, o comandante do Departamento Integrado de Comando e Controle (DCCI), coronel Júlio César Rocha, afirmou que o contrato seria finalizado em até uma semana. O documento estabelece a responsabilidade de cada órgão nas ocorrências.
Entretanto, o termo ainda não foi assinado e a EPTC promete que vai divulgar a data nos próximos dias, já que problemas operacionais são identificados. Atualmente, cerca de 50 alertas são gerados por dia, muitos involuntários.
A EPTC afirma que está trabalhando na orientação e educação dos taxistas quanto ao uso do recurso. O Sindicato dos Taxistas admite os acionamentos, mas afirma que quando o sistema estiver funcionando, os profissionais serão orientados.