A polícia considera remota a possibilidade de que o caso de um carro incendiado na madrugada no Beco dos Cafunchos, Bairro Agronomia, após um roubo, possa ter relação com a execução de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, 32 anos, semana passada, na Pasc. Na ocorrência registrada no posto policial do Hospital Cristo Redentor, o dono do veículo, que é sobrinho, de uma agente do Deca, garante que em nenhum momento os bandidos fizeram qualquer referência ao traficante morto na cadeia.
Segundo a vítima, os criminosos que o atacaram quando chegava à casa de um amigo na noite quinta, no Bairro Cristo Redentor, teriam dito que usariam o seu Corsa branco para "fazer uma mão" (cometer um crime). Eles teriam rodado com o dono do carro por cerca de uma hora até o liberarem, amarrado, na Rua Hugo Livi. Depois de quatro horas, já na madrugada dessa sexta, ele conseguiu se soltar e acionou a Brigada Militar.
Horas depois, o Corsa foi achado incendiado no Beco dos Cafunchos, área que era dominada pelo Teréu. A vítima não presenciou o momento em que o carro foi queimado. A polícia investigará se o veículo foi usado em algum crime durante a madrugada.
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Violência
Polícia não crê em relação entre carro incendiado no Beco dos Cafunchos e morte de Teréu
Dono do carro passou quatro horas amarrado em um matagal no Bairro Jardim Ipu, na Zona Norte de Porto Alegre. Sobrinho de uma policial, ele disse à polícia que foi vítima de um roubo.