Imagens da câmera de segurança de um posto de combustíveis na Avenida Borges de Medeiros, na Região Central de Porto Alegre, mostram o momento em que torcedores do Internacional chegam ao local, na noite de ontem, e começam a brigar. A loja de conveniência do posto ficou destruída.
"Era uma gangue contra a outra, aí começou a destruição dentro da loja", disse à Rádio Gaúcha nesta segunda-feira (21) César Augusto Palmeira, trabalhador terceirizado do estabelecimento. Ele afirmou que ficou com medo de ser agredido.
"A gente ficou muito nervoso porque poderia ser atingido por uma pedra. Durou uns 10 ou 15 minutos e foi destruição total na loja", afirmou. Quatro funcionários tiveram ferimentos leves.
O proprietário do posto disse que ficou sabendo da briga logo após a confusão, por volta das 18h50. Rodrigo Cardozo afirmou que ainda faz o levantamento dos prejuízos. A confusão ocorreu após
Dos 16 torcedores detidos na noite de domingo, 11 foram encaminhados ao Presídio Central. Eles foram reconhecidos pelo dono do posto e foram autuados por formação de quadrilha, dano qualificado e por infringir o artigo 41-B do Estatuto do Torcedor, que fala sobre promover tumulto e incitar a violência. Foi fixada uma fiança de R$ 10 mil para cada um.
Outros cinco torcedores foram encaminhados à área judiciária do Palácio da Polícia e liberados porque não foram reconhecidos pelo dono do estabelecimento. Entre os detidos, 13 são simpatizantes Guarda Popular e três da Nação Independente.
O diretor de torcidas do Internacional, Luís Fernando Martins, disse à Rádio Gaúcha que nenhum dos torcedores presos é integrante de torcida ou sócio do clube. No entanto, o promotor José Francisco Seabra Mendes Júnior, da promotoria do torcedor, afirmou que seis deles pertencem a organizadas do Inter.
Houve depredação no local. Foto: Mauro Vieira/Agência RBS