Somente duas avenidas estão com a ciclovia pronta na zona Norte. A região, juntamente com a zona sul, concentra o maior número de mortes de ciclistas nos últimos seis anos. É o caso da Ada Mascarenhas de Moraes, no Planalto, e Juscelino Kubitschek, no Rubem Berta. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari garante, no entanto, que até o fim do ano toda a rede cicloviária da região estará funcionando.
- Nós tratamos de viabilizar alguns projetos que já foram implantados. Estamos finalizando o complexo cicloviário da Sertório, onde são 12 quilômetros de ciclovia. Somando esses projetos que estão em fase de elaboração devemos contemplar toda a região norte até o final de 2014 com 20 quilômetros implantados de ciclovia.
As ciclovias estão previstas para as avenidas Severo Dulius, Carneiro da Fontoura, João Wallig, Joaquim Silveira, Plínio Kroeff, acesso do Porto Seco à saída da cidade, além das mencionadas pelo diretor. Dados do plano cicloviário, contudo, indicam que o maior fluxo de ciclistas está na zona norte. Mesmo assim, a zona sul foi contemplada primeiro, porque estes dados não foram considerados pela EPTC .
- Na verdade nós não elegemos essa prioridade. Realmente, nas pesquisas que fizemos, a demanda da zona norte é muito superior no que diz respeito ao uso da bicicleta. Nós queremos, na realidade, é implementar todo o Plano Diretor Cicloviário.
Somente nas avenidas Assis Brasil, Sertório, Baltazar de Oliveira Garcia e Bento Gonçalves, circulam 6.900 bicicletas por dia.
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