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O diretor administrativo e financeiro da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), Cliver André Fiegenbaum, foi exonerado nesta quinta-feira (13).
Conforme a fundação, a decisão foi tomada "visando dar imparcialidade às investigações" da Operação EmendaFest, que apura supostos desvios de emendas parlamentares destinadas para um hospital de Santa Cruz do Sul. Os valores são estimados em R$ 1 milhão.
A hipótese apurada é de que parte dos valores era destinada a funcionários do hospital, a lobistas e ao chefe de gabinete do deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT-RS), Lino Rogério da Silva Furtado, responsável por organizar a distribuição das emendas.
Além de Fiegenbaum e Furtado, foram alvo da operação o superintendente do Hospital Ana Nery, Gilberto Gobbi, o diretor administrativo Celcio da Silveira Junior e o analista financeiro Leandro Diedrich, além de Agnaldo Machado Ferreira e Carlos Danilo Wagner. A reportagem tenta contato com eles.
O deputado Afonso Motta se manifestou por meio de nota, em que "sustenta que nem ele nem o gabinete foram alvos da operação da PF. O parlamentar afirma que foi surpreendido e que está buscando acesso aos autos, para entender o que é investigado e se posicionar".
A fundação afirma ainda que a apuração não tem relação com a atuação de Fiegenbaum na Metroplan.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio Grande do Sul. Os crimes investigados são desvios de recursos públicos, corrupção ativa e passiva.
No RS, os mandados foram cumpridos em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, Estrela e Lajeado, no Vale do Taquari, e Rosário do Sul, na Fronteira Oeste.