No começo desta semana, integrantes da cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, do Senado, expressaram divergências sobre a possibilidade de propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pelo crime de genocídio — isto é, a tentativa de aniquilar um determinado grupo nacional, étnico ou religioso. A acusação está presente no parecer elaborado pelo relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), e revelada pelo Estadão no domingo (17). No texto de Renan, a acusação está relacionada com o tratamento dispensado pelo governo aos povos indígenas durante a pandemia. Se a acusação permanecer na versão final do relatório, será a primeira vez que um poder da República qualifica Bolsonaro de "genocida".
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Os argumentos no relatório da CPI para pedir indiciamento de Bolsonaro pelo crime de genocídio
Parecer foi elaborado por Renan Calheiros, e gerou divergências entre integrantes da comissão
Estadão Conteúdo
André Shalders