
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro afirmou ter "indícios suficientes" de que houve desvio de dinheiro público e ação de organização criminosa no gabinete do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (23) pelo jornal O Globo.
Segundo a publicação, a afirmação consta de pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador. O documento foi encaminhado à Justiça do Rio meses atrás e atendido em 24 de maio.
De acordo com o jornal, o MP-RJ apontou que "no presente caso, restam indícios suficientes da prática dos crimes de peculato materializados no esquema das 'rachadinhas e de organização criminosa'".
A organização criminosa se caracterizaria pela existência de uma "divisão de tarefas" no gabinete, "caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde 2001 por diversos assessores nomeados pelo parlamentar (Carlos)".
Ao jornal O Globo a defesa de Carlos não quis se manifestar.