O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Félix Fischer afirmou que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ), não comprovou ter a saúde debilitada e tentou destruir provas. Fischer concluiu que a "única medida apropriada" é a prisão preventiva. As informações são do portal G1.
Na última quinta-feira (13) a prisão domiciliar de Queiroz foi revogada por Fischer, que mandou Queiroz voltar para a cadeia. A decisão também vale para a mulher de ex-assessor de Flavio, Márcia de Aguiar.
"A documentação não dá conta de que o paciente atualmente enfrenta estado de saúde extremamente debilitado e de que eventual tratamento de saúde não poderia ser realizado na penitenciária ou respectivo hospital de custódia. Situação como um todo que, de qualquer forma, deveria ter sido debatida na origem, soberana na análise de fatos e provas, sob pena de indevida supressão de instância", diz Fischer na decisão.
Ao analisar a situação de Queiroz, o ministro argumentou que, embora haja informações sobre a saúde do ex-assessor, os históricos referem-se ao passado, e não ao momento atual.
Na manhã desta sexta (14), Queiroz saiu de casa, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para fazer exame médico e retornou para sua residência no início da tarde.
Fabrício Queiroz é alvo de investigação sobre o suposto esquema de "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando Flavio Bolsonaro era deputado estadual. Ambos negam as acusações. Queiroz está em prisão domiciliar desde 9 de julho.