
O coronel aposentado João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente Michel Temer é procurado pela Polícia Federal. Desde o ano passado, a polícia aponta Lima como um suposto intermediário de propina do emedebista.
Uma das empresas do coronel, a PDA Projetos, se tornou conhecida por conta da Engevix, instiruição que deu origem às investigações que levaram o ex-presidente Michel Temer para a cadeia nesta quinta-feira (21).
Há quatro anos, uma troca de e-mails de executivos da Engevix sobre negociações de contrato da Usina Angra 3 citava o nome de Lima. O conteúdo das mensagens reforçou as suspeitas da Lava-Jato de que houve propina nesse pacote de obras.
Um executivo chegou a dizer, em uma proposta de delação premiada, que havia pago R$ 1 milhão ao coronel Lima. O dinheiro teria sido repassado por meio de uma subcontratada, a Alúmi.
O coronel Lima já foi alvo duas vezes de operações da PF. Em março do ano passado, chegou a ficar preso por alguns dias. Ele também foi alvo da polícia após a delação da JBS, quando foram encontrados documentos ligados a uma reforma na casa de Maristela, uma das filhas de Temer.