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O empresário Joesley Batista, da JBS, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o grupo empresarial pagou, "nos últimos anos", R$ 400 milhões em propina a políticos e servidores públicos. A lista, segundo ele, inclui senadores, deputados e presidentes da República.
O delator contou que o levantamento dos valores foi feito por meio de uma investigação interna em seu grupo empresarial, que ele próprio determinou, antevendo que seria chamado a dar explicações ao Ministério Público Federal (MPF). A JBS é alvo de ao menos cinco operações policiais que avaliam fraudes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e corrupção.
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O empresário contou que seu grupo empresarial está envolvido em crimes há "10, 15 anos". O montante de doações legais a políticos, segundo ele estimou, é bem menor que o que foi o distribuído "por fora": R$ 100 milhões.