O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Quatro prefeitos filiados ao PP entraram na disputa pela presidência da Famurs, instituição que representa as prefeituras do Rio Grande do Sul. Pelo sistema de rodízio acertado na entidade, caberá aos progressistas a indicação do presidente para o mandato 2025/2026.
Estão no páreo os prefeitos Volmir Rodrigues (Sapucaia do Sul), Adriane Perin de Oliveira (Nonoai), Schamberlaen Silvestre (Cambará do Sul) e Marcos Corso (Três de Maio). Os postulantes já estão em campanha, procurando prefeitos e vices do PP, que formam o quórum da eleição interna.
Rodrigues, por exemplo, tirou férias para se dedicar à campanha e já visitou mais de 50 municípios.
Presidente estadual do partido, o deputado federal Covatti Filho (PP) vai se reunir com os postulantes até o final do mês para acertar as regras da disputa. Até o momento, segundo ele, nenhum deu sinais de que vá desistir.
— Pelo que estou vendo, os quatro têm a tendência de ir até o final, mas vou provocá-los para ver se há oportunidade de fazermos um consenso — diz o deputado, que não declarou apoio a nenhum dos concorrentes.
A eleição interna deverá ser marcada para o final de março ou o início de abril. O escolhido tomará posse na metade do ano, entre maio e junho, substituindo o prefeito de Barra do Rio Azul, Marcelo Arruda (PRD).
Acordo mantido
O PP tem o direito de indicar o novo presidente da Famurs por ter sido líder do ranking de prefeitos eleitos no Rio Grande do Sul. Nos anos seguintes, a Famurs será conduzida por prefeitos do MDB, PDT e PL, respectivamente.
O acordo interno, que tem sido renovado a cada quatro anos, prevê que os quatro partidos com o maior número de prefeitos ocupem a presidência no quadriênio seguinte à eleição, com as demais legendas dividindo outros cargos de direção.