O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse, na manhã desta sexta-feira, em São Paulo, que tanto doações eleitorais declaradas à Justiça Eleitoral podem configurar crime, caso sejam fruto de propina, quanto doações não declaradas, o chamado caixa 2, podem não passar de ilícitos fiscais e eleitorais, sem implicações penais, isto é, processos que podem levar à prisão dos envolvidos. O ministro, que acumula a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diferenciou ainda o enriquecimento ilícito das demais situações.
Doações de campanha
Gilmar Mendes diz que pode haver caixa 2 sem corrupção
Segundo o ministro do STF, é preciso avaliar caso a caso, pois as revelações feitas pela Operação Lava-Jato "misturaram" o que até então eram consideradas doações legais ou ilegais
Estadão Conteúdo