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O deputado Marco Maia (PT) afirmou estar indignado com a operação da Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público na residência dele em Canoas, nesta segunda-feira (5). Os mandados de busca e apreensão dizem respeito a suposta extorsão de Maia para dispensar participação de empreiteiros na CPI da Petrobrás.
No Gaúcha Atualidade, Marco Maia alegou que o inquérito tramita desde maio deste ano e que nove das dez pessoas ouvidas no inquérito não citam o nome dele. O ex-senador Delcídio do Amaral cita Maia, mas de forma hipotética, segundo o parlamentar do PT, ao dizer que Marco Maia poderia ter participado de reuniões para chantagear empreiteiros.
"O senador Delcídio do Amaral durante a CPI me procurou em algumas oportunidades para pedir proteção ao Nestor Cerveró. Inclusive me ligou do Mato Grosso para falar comigo para que eu não convocasse uma oitiva com o Cerveró. Eu disse que não é possível, que já está convocado. Não é uma decisão só minha, foi convocado pelo plenário. Eu farei as perguntas, e ele que responda", afirmou.
Sobre os bens em seu nome, Marco Maia disse que tudo está declarado no Imposto de Renda e que foram adquiridos com a renda dele, da esposa e por herança de familiares. O deputado nega que tenha apartamento em Miami ou contas no exterior.