Membros da Executiva do PDT gaúcho e outros líderes do partido estiveram reunidos na noite desta segunda-feira (27) para fazer um balanço das eleições. O tema mais discutido, no entanto, foi a participação ou não no Governo de José Ivo Sartori. O presidente estadual do PDT, Pompeo de Matos, diz que o partido cresceu nessas eleições, mas que é cedo para falar em participação no Governo.
"Então o PDT foi único grande partido que saiu maior do que entrou nas eleições de primeiro turno. Isso aumenta nossa responsabilidade, nosso protagonismo e os nossos espaços políticos que nós vamos ocupar e como tal nos vamos agir e reagir. Mas nós não discutimos participação em governo até porque nós não fomos convidados", destaca.
O deputado federal eleito Afonso Motta, que já foi secretário do Governo Tarso, disse que acompanhará a posição do partido.
"Eu não tenho posição nesse momento, porque nós vamos aguardar. Em primeiro lugar o partido não recebeu convite, foi essa avaliação que fizemos na reunião da executiva. Segundo lugar vamos remeter o tema para o diretório estadual e a minha posição vai ser a que o diretório tomar, uma posição partidária", afirma Motta.
O deputado federal e eleito deputado estadual, Enio Bacci, adianta que vai apoiar o Sartori nas votações na Assembleia.
"Eu não tenho dúvidas que nós, a nossa bancada de estadual, com oito deputados estaduais, devem ser deputados comprometidos com o Rio Grande, com a mudança. Por tanto, nós iremos contribuir e colaborar com o Governo Sartori, independente de sermos ou não convidados a participar do Governo", diz Bacci.
Já o senador eleito Lasier Martins defendeu a independência.
"Tá faltando ainda maior estatura para o PDT participar dessas grandes eleições. E nós só chegaremos a essa grandeza com independência, com autonomia, com altivez. De tal modo que sejamos um partido admirado pelos demais", afirma Lasier.