O vice-governador Gabriel Souza esteve na Universidade de Caxias do Sul (UCS), na tarde desta sexta-feira (06/09) para presidir a Comissão Temática do Plano Rio Grande e disse que uma sede regional da Defesa Civil na Serra Gaúcha ainda está em estudo pelo governo do Estado. Ele confirmou que construída, mas não indicou quando. Além disso, Souza informou sobre as ações já realizadas pelo projeto de reconstrução do Estado, o Plano Rio Grande, além do status de algumas obras nas rodovias. Também comentou brevemente sobre os acessos ao Aeroporto de Vila Oliva, que o governo do Estado se comprometeu em assumir.
O Plano Rio Grande é o "programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Rio Grande do Sul", como consta no site do governo, que propõe medidas para atenuar os impactos causados pela calamidade pública que assolou o Estado. O vice-governador ficou responsável por visitar as cidades atingidas e conversar com os prefeitos e comunidade para entender quais são as demandas de cada localidade.
No encontro, os prefeitos presentes solicitaram mais horas-máquinas para o interior e agilidade na resolução dos benefícios como o Volta por Cima e Auxílio Reconstrução. Porém, três tópicos entraram em destaque: a sede regional para a Defesa Civil, a recuperação de estradas e o futuro aeroporto de Vila Oliva.
Sede regional da Defesa Civil
Segundo o vice-governador, deve sair do papel nos próximos meses:
— Nós vamos construir sedes regionais de Defesa Civil. Nós estamos, inclusive, estudando a possibilidade de método construtivo mais rápido, quando for o caso, para ter uma sede aqui (na Serra), para ter uma sala de situação regional — explicou o vice. — Claro, para ter isso, tem que ter um reforço na Defesa Civil, porque hoje nós temos 39 servidores. A lei que a Assembleia votou agora, uma parte dessa lei é contratar mais militares para a Defesa Civil do Estado. Então, a gente vai ter 189 militares na Defesa Civil estadual e esses militares vão estar distribuídos no interior.
Recuperação de estradas
De acordo com o diretor do Daer, Luciano Faustino, as obras que ainda não foram iniciadas foram divididas em seis blocos. Disse que estão sendo desenvolvidos anteprojetos até final de setembro. Depois da aprovação do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), começa o processo de contratação das empresas de uma forma mais direta, devido ao decreto de calamidade pública.
— Então, entre setembro e outubro, teremos todos os blocos contratados. Com os blocos contratados, no primeiro dia desse contrato, a empresa já fica responsável pelo rodovia. Ela já tem que entrar, fazer manutenção, deixar o rodovia sem buraco e limpo. Nos primeiros meses, dependendo do tamanho da obra, a empresa faz o projeto executivo.
Além disso, Faustino frisou como as novas rodovias serão feitas de uma forma resiliente:
— A Rota do Sol, por exemplo, toda ela, de Caxias do Sul até o Litoral, todos os pontos de instabilidade de talude identificados serão tratados com contenções que vão variar de acordo com a necessidade em cortina de concreto ou entroncamento e todo o pavimento da rodovia será requalificado. Então teremos rodovias novas.
Acessos do futuro aeroporto
A vice-prefeita, Paula Ioris, pediu informações sobre a construção dos acessos do Aeroporto de Vila Oliva.
O vice-governador respondeu que já estava "no radar". Após a reunião, concedeu coletiva, sem adiantar informações concretas.
— Tem um compromisso do Estado de fazer esses acessos (anunciado em setembro de 2023). Então, rapidamente, nós vamos ter soluções também para poder fazer os investimentos necessários até o futuro sítio aeroportuário.