A Câmara de Vereadores rejeitou por maioria o sexto pedido de impeachment do prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (PRB). 14 parlamentares votaram pelo não acolhimento da denúncia. Apenas 8 votaram pela admissibilidade. Caso a decisão tivesse sido pelo acolhimento, uma Comissão Processante de três vereadores teria sido formada para dar prosseguimento à análise. Com a rejeição, o processo foi arquivado.
Desta vez, o documento foi assinado por Jefferson Côrtes Torres, ex-subprefeito de Vila Oliva. Na denúncia, o autor apresentou como motivo para afastamento do prefeito a realização de uma obra em um terreno particular, correspondente ao estacionamento do aeroporto de Caxias do Sul.
O prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (PRB), se manifestou, por meio de nota, a respeito do pedido de impeachment ainda no dia 29 de agosto. Na ocasião, ele afirmou que o "instituto impeachment" está sendo usado como "palanque político de interesses obscuros" de maneira repetida e cansativa e que não iria perder tempo com o que classificou como "distração".
Esse foi o sexto pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra. O último havia sido analisado pela Câmara em 12 de fevereiro deste ano. A denúncia foi rejeitada por maioria: 16 vereadores votaram pelo não acolhimento da denúncia e seis votaram pela admissibilidade.
O único pedido de impeachment acolhido pela Câmara foi o votado em dezembro de 2017. A denúncia por infrações político-administrativas, crimes de responsabilidade e improbidade administrativa era assinada por um grupo de 29 pessoas.
Na época, a Comissão Processante emitiu parecer pela improcedência da denúncia contra o prefeito e os vereadores acataram. O pedido acabou arquivado.