O deputado federal Pepe Vargas (PT) acha bom que as investigações que culminaram com a prisão de Delcídio Amaral (PT-MS), ocorram, acha imprescindível apurar a veracidade dos fatos e considera a repercussão ruim para o partido.
- Se esses crimes graves forem confirmados, as pessoas devem responder por eles. É caso de expulsão do partido - diz.
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Vargas lembra que a atuação política de Delcídio iniciou muito antes do senador filiar-se ao PT.
- O Delcídio entrou no PT em 2001, antes disso era do PSDB. Foi ministro de Minas e Energia do Itamar Franco, do PMDB, e diretor de Gás e Energia da Petrobras no governo do Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. É senador reeleito pelo PT. Mas o partido não importa, porque é claro que isso é muito ruim. O que não dá é para ter essa seletividade. Por que não se diz também que o padrinho do Aécio Neves, André Esteves, foi preso? E não estou dizendo que o Aécio tem alguma culpa, mas essas relações são um problema - destaca.
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Apesar da primeira prisão na história do país de um senador em mandato, Vargas disse que o clima em Brasília está normal:
- As atividades continuam, as comissões se reuniram, a Câmara teve sessão às 15h. A República não vai parar porque um senador, um banqueiro e um advogado foram presos.
Caso Delcídio
"Se os crimes forem confirmados, é caso de expulsão do partido", afirma Pepe Vargas sobre prisão de Delcídio Amaral
Petista defende as investigações e considera imprescindível apurar a veracidade dos fatos
Tríssia Ordovás Sartori
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